29 October 2007

Festival Antifascista


Mais informações em:
www.Antifascista.pt.vu

27 October 2006

Hey, Soldier! Wake up!

Desde os primórdios da humanidade que existe uma divisão efectiva e formal das sociedades. A mais tipica e a divisao entre os trabalhadores (ou o povo) , a relegião ( clero , sacerdotes etc ) e a classe que se dedica a protecção. Cada um destes grupos tem, e teve os seus papéis bem cimentados ao longo dos tempos: ou seja, a um cabe produzir para todos, a outro orar por todos e ao ultimo defender os outros dois grupos e ele próprio. Este conceito é um dado adquirido.
Umas revoluçoes depois, os dois primeiros grupos foram-se diluindo atraves dos tempos e chegaram ate a desaparecer ( mais ou menos consoante a região), mas supreendentemente o 3º grupo manteve se intacto ate aos dias de hoje.
Actualmente aqueles que estao encarregado da defesa das nações quase não justificam a sua existençia porque vivemos uma época de relativa paz , e quando os conflitos eclodem ha exercitos internacionais para resolver o problema, Se não é assim devia ser, pois acredito que a defesa de um país devia estar a cargo de uma força policial para-mlitar dinamica, responsável pela defesa das fronteiras e actuasse ao mesmo tempo como força de segurança publica , poupando avultadas somas de dinheiro aos contribuintes. Esta afirmação faz ainda mais sentido para um pais como nosso, com um Exército, Marinha e Força aérea que constantemente absorvem recusos e dinheiro a uma escala gigantesca sem a existencia de um objectivo concreto ( se não estou em erro em caso de ataque as nossas forças armadas concentrar-se-iam em apenas !2! pontos do país!).
As lavagens ao cérebro existentes nesatas instituições , desapareciam também, ja que uma força de segurnça para-militar, rompendo com a “tradição” das forças armadas, não necessitaria destas ferramentads para poder recrutar e preencher as suas fileiras (na minha opinião um comportamento repugnate).Uma força de segurança para-militar seria bastante eficaz nas suas duas principais funções ja que estaria, (ao contrario das forças armadas actuais) perto da população e ainda dentro da “vida” civil, e consciente dos seus problemas, opiniões e necessidades.
Penso que outra das vantagens, resideria no facto da “desmilitarização” das nações, ser um factor de dissuação para a existência de qualquer tipo de conflitos, pois existiriam apenas forças para cada nação se poder defender.E quando digo defender é DEFENDER as suas fronteiras de ataque directo, porque a ideia de um estado se “defender” atacando um país do outro lado do mundo é-me incompreensivel.
Bem, concluida esta minha pequena partilha de opinião, resta dizer que apesar de admirar a figura de soldado que defende a sua casa e modo de vida, esta tem se degenerado para uma mera ferramenta a favor dos caprichos de estados beligerantes hipócritas que regurgitam palavras como “Liberdade” e “Paz”, e no entanto, apenas tornam o planeta onde vivemos num lugar cada vez pior.

19 September 2006

Limitam-nos a cultura...

...Como numa ditadura
Parece que o acesso a cultura é cada vez mais limitada
desta vez são as líricas e as "tabs" (tablaturas) receberem o interesse dos endinheirados ao que parece, a MPA (american Music Publishers' Association), estão a mover esforços para fazer com que os websites de líricas e tabs tenham o seu fim, para esses ensinar alguém a tocar a sua musica preferida ou mesmo perceber a letra e a mensagem que os músicos tentam passar, vai contra os direitos de autor, desde Junho de 2006 a MPA e a International Confederation of Music Publishers, estão a enviar para os donos de web-sites que contenham letras e/ou “tabs” avisos para que essas cessem as suas actividades que tanto vão contra os direitos dos autores e dos músicos.
Como podem dizer: "a nossa juventude merece a melhor educação do mundo" se nos limitam o acesso á criatividade e dão-nos com "morangos com açucares e outros programas sem conteudo",
Em vez de incentivar os jovens a aprender e a fomentar a criatividade,querem cobrar uns cêntimos para podermos ter acesso as letra de uma musica, ou para aprender a toca-la.

Talvez seja da cultura e da criatividade que esses endinheirados tem medo.

Estou actualmente a aprender a tocar guitarra e não vejo como seria possível aprender a tocar algumas das musicas se tivesse que pagar por cada musica.
O que querem é ter mais controlo sobre o que aprendemos e como aprendemos canalizando-nos para escolas de musicas e de artes onde controlam o que nos ensinam.
Defendo pois direitos dos autores e artistas mas não vejo como pode um artista pender algo (quer do ponto de vista económico como criativo) por alguém aprender a tocar as suas musicas, ou saber as letras das suas musicas (para poder cantarolar nos concertos). o que consigo ver é uma cambada de empresários gananciosos que vêm no interesse das pessoas pela musica e artes, uma oportunidade de fazer dinheiro e não olham a meios para por mais uns zeros nas suas contas bancárias.
É triste mas assim vai o capitalismo desenfreado varrendo tudo e todos para fazer dinheiro, dinheiro e mais dinheiro, nem que para isso se limite o ensino de arte e cultura.
Desde os primórdios que liberdade de aprender a tocar musica ou mesmo pintar um quadro fez, faz, e fará a arte desenvolver-se e ser das coisas mais belas da humanidade.

03 June 2006

Estado Paternal?



Estado Moralista, Eutanásia, Suicídio e drogas..

Foram essas as palavras que me fizeram pensar um pouco: Porque haverá o estado de intervir sobre a minha vida? Ou sobre o que faço dela? Claro desde que a minha liberdade não interfira com na de outrem. No caso da Eutanásia, porque não poderei ser ajudado a terminar com a minha vida? Porque não me é possibilitado a hipótese de acabar o meu sofrimento, ninguém ganha com isso, nem o estado nem eu, pois para mim apenas tenho k continuar enterrado em vida em que o nosso corpo é o nosso próprio sarcófago, e a vida é resume-se á uma espera agonizante de morrer, dependendo e tudo e todos, apenas dando trabalho e prejuízo aos outros.
Já a ilegalidade do suicídio(ou tentativa de suicídio) é tão ridículo e demonstrativo da hipocrisia de estado tão pró-vidas (que deixa jovens mulheres e crianças morrerem em troca de um poço de petróleo) mas até agora não vi ninguém penalizado por tal crime (tentativa de suicídio) , pois isso sim é um crime tão grande! O escolher quando, porquê e como terminar com a minha vida. Posso escolher todos os aspectos da minha vida, posso escolher com que me caso, onde moro, quantos filhos tenho, posso escolher o meu clube, o meu carro, posso escolher a minha carreira pois afinal de contas o ser humano é constitucionalmente livre, mas não posso escolher terminar com a minha vida.
Sou Livre mas não posso consumir drogas, pois o estado diz que faz mal é perigoso, pode matar, que é imoral ou que faz mal a saúde, não me interessa os argumentos e as provas cientificas que possam suportar essas decisões, eu quero ter a oportunidade de escolher, experimentar, errar, acertar, tentar, falhar, conseguir…. Quero ser eu o cientista da minha vida, porque tem o estado de me limitar e privar de errar? Afinal de contas aprende-se muito na vida com os erros, é claro que deve ser função do estado e da sociedade em geral educar e informar sobre os malefícios das nossas acções, mas no final a escolha de como vivo a minha vida tem que ser minha mas também tenho que estar ciente das responsabilidades que acarretam essas escolhas.

Não tenham medo de ser livres...

03 May 2006

O "Lider" ?...

Todos sabemos que o futebol, apesar de ser um desporto adorado no nosso país e apelar á grande maioria , sempre teve os seus “podres” , compreensivelmente em maior quantidade do que outros desportos menos mediáticos.
À parte dos casos de corrupção, roubo , abuso de confiança e por ai adiante, que assolam os cargos altos das admnistrações dos clubes e mesmo as equipas de arbitragem, casos ,diga-se, sobejamente conhecidos , e tão ou mais preocupante a violência e falta de civismo vividos fora do campo, mas relacionados com o futebol: as claques. Não quero, aqui, faltar ao respeito a quem participa numa claque com civismo, com o único e simples objectivo de ver um bom desafio de futebol e “puxar” pela equipa da qual é adepto. No entanto sabemos que na grande maioria dos casos não e isso que acontece. As próprias claques que deveriam ajudar ao espectáculo que é o futebol, chegam até a afastar o espectador médio dos estádios, que compreensivelmente prefere ver o jogo no conforto e sossego do seu lar, a ir ao estádio e ser constantemente incomodado por estes grupos de jovens claramente com pouco que fazer. No entanto este tipo de comportamento e tão normal que qualquer um se habitua a ver violencia em massa, roubos ,excessos de álcool e drogas.
No entanto no meu parecer a situação piorou particularmente. Digo isto porque fiquei chocado ao saber da existencia de uma “obra”, facilmente encontrada numa qualquer livraria. (http://www.fnac.pt/produto.aspx?catalogo=livros&categoria=desporto&produto=9789729962912=)
O ” Líder”. É verdade quem clicou o link ficou a perceber que este livro e uma epécie de biografia do líder de uma claque de um conhecido clube português. E este não só explica todos os crimes que fez no contexto da claque 8 violações, raptos, roubos, vandalismo etc) como ainda se mostra bastante orgulhoso pela “obra “ que fez…
O que para mim e puramente estridente, é este livro estar a venda e partindo do principio que não e uma obra de ficção, NINGUÈM fazer nada…
Ou seja, as claques agora em vez de participantes do espectáculo que é o futebol , são cada vez mais portos seguros para criminosos e ate associações fascistas violentas, que aproveitam os largos números e a confusão para fazerem , literalmente tudo o que quiserem.
É difícil isto parar pois pelo que vejo a policia e o governo pura não se importam, simplesmente executando patrulhas a volta dos estádios ( é verdade, em muitos casos já nem são responsáveis pela segurança nos estádios) e os clubes, obviamente não se querem arriscar a perder o “grosso” das receitas nos estádios.
Enquanto isso este verdadeiro criminoso ganhou uns cobres a explicar com detalhe todos os crimes que cometeu…

31 January 2006

Tirem me deste filme!

As recentes acusações de abuso de poder e corrupção a Isaltino Morais (Oeiras mais a Frente…) foram uma espécie de ultimo empurrão para eu escrever estas linhas. A minha vontade de as escrever já vem de algum tempo mas estas recentes notícias são no mínimo revoltantes, para qualquer cidadão atento e que se preocupe com ( a merda) do mundo em que vivemos.
Por si só, a simples eleição de um individuo acusado dos crimes de que o referido senhor foi acusado, já deveria ser suficiente para o afastar de um novo mandato, mas parece que, em vez disso, ainda deu um impulso extra e uma maior adesão à sua campanha e consequente vitória.
No entanto o mais inquietante e que aparentemente isto não e um apenas um caso isolado mas tem contornos de uma verdadeira tendência. Digo isto pois o senhor Isaltino foi o caso mais perto da zona onde vivo (Oeiras) mas nem foi o mais gritante. Houve quem ,inexplicavelmente, foi capaz de roubar descaradamente os contribuintes, fugir , estar um certo numero de meses fora, voltar e ( aqui vem a parte que devia fazer parte dos ficheiros secretos) ser novamente eleita para um novo mandato. Tudo com o apoio incondicional dos eleitores. Acrobacias destas parece que só mesmo em Portugal.!
Estes dois casos não são obviamente os únicos, pois o que não falta neste “paraíso” á beira mar plantado, são dinossauros da política: homens e mulheres que somam um numero aparentemente inesgotável de mandatos e, que por vezes, mais parecem verdadeiros “senhores” das terras em que foram eleitos. Isto, a meu ver , pode ser um grande problema, já que , á falta de legislação, nada os impede de usar programas políticos para benefício próprio. Por exemplo o sr. Oeiras-mais-á-frente está á frente de Oeiras á quatro ou cinco mandatos ( não sei ao certo) o que equivale a 20 anos! . Durante estes anos o que não falta é tempo para a pouco e pouco ir comprando e , através do tal programa político , ir valorizando o território; para quem não entendeu aumentando o valor da área ( por exempo com o (in)útil SATU ) para que o valor dos seus terrenos e propriedades dispare automaticamente, e possa ir enriquecendo a custa desta promiscuidade entre política e negócios privados. Por esta , e muitas outras razoes, acho que seria uma medida perfeitamente adequada reduzir drasticamente o número de mandatos que um autarca possa exercer.
No entanto este não é o ponto principal que queria focar. Na minha opinião , bem maior questão será: que raio andamos a fazer com a democracia neste país? Sim, ouviram bem!
A democracia e a liberdade política , que tanto sangue e esforço exigiram, são agora transformadas num circo popular? Como se explica que exactamente os políticos mais promíscuos, indiciados e com provas de desonestidade tenham sido não só os mais votados, como tenham vencido os seus opositores com larga vantagem?
O direito de sufrágio deveria ser respeitado como ferramenta de participação politica de todos os cidadãos, no entanto e usado levianamente no candidato mais polémico, como se de um reallity show se tratasse. Isto demonstra uma clara e generalizada falta de “educação” política e democrática.
E será ate melhor nem falarmos do papel que os media desempenham neste circo…